De cara já acabo com a sua expectativa: nunca saberemos a resposta. Isso mesmo, nunca teremos certeza se amamos o suficiente nossos filhos. O suficiente para quê? Para tornarem-se pessoas felizes? Para serem adultos seguros? Para terem autoestima? Para saberem amar?
Para tudo isso e mais.
Não há limite neste nosso amor. Ou ao menos não deveria haver. Vejo longas e mofadas teorias sobre “paga no colo”, “não pega no colo”, “deixa chorar”, “não deixa chorar”, “obriga a comer brócolis”, “libera a batata frita”, “dorme junto”, “dorme no berço” e por ai vai, vocês talvez conheçam listas ainda maiores de bem x mal.
Repito: se for feito com amor, afeto e dedicação, não há mal algum em comer batata frita, dormir na cama de vocês e pegar no colo quando chorar. Ou quem sabe: comer quilos de brócolis, dormir no berço e dar colo o dia inteiro?
Sim, pasmem, não há certo e errado desde que feito com amor.
Ora, parece óbvio “amar seu filho”. Mas não é. Conheço poucos casos, mas sim, há pais que se amam mais do que amam seus filhos e aí, com o perdão da palavra, dá merda.
Calma, é claro que é obrigatório se amar antes para saber amar sua companheira, seu companheiro e seu filho, sua filha, mas amor próprio é o alimento primeiro que nos permite impor limites (que nada mais é do que um grande gesto de amor com seu filho) ou saber a hora certa de atender aos caprichos do seu bebê de 11 anos.
Quando estamos tranquilos com nós mesmos, com nossas escolhas, conseguimos encarar com serenidade os desafios da paternidade. Conseguimos abrir mãos de alguns egoísmos para amar acima de qualquer coisa.
Sim, é preciso estar pronto para amar sem limites, o tal amor incondicional, ilimitado. Tipo banda larga ilimitada, só que dessa vez de verdade, sem sinal caindo e redução da velocidade após uma birra terrível ou uma fralda vazada.
Podemos ter quase certeza de que estamos amando o suficiente cada vez que nossos filhos se sentirem seguros sem a nossa presença, ou quando aproveitarem qualquer oportunidade da vida para serem felizes.
Só percebemos que provavelmente amamos o suficiente nossos filhos quando recebemos um abraço bem apertado antes dele ir para a escola, ou quando, do nada, ganhamos um beijo e um olhar apaixonado de um serzinho que há poucos dias havia perguntado “o que é amar?”.
Amar, meu filho, é me sentir completo só com a tua presença. Amar tem cheiro de bolo de chocolate saindo do forno. É olhar para vocês enquanto brincam, respirar fundo e encher o planeta de orgulho da obra magnífica que estamos construindo.
Amar é esse abraço que o teu mano me deu há pouco em troca de nada.
Amar é retribuir o amor recebido da forma mais simples: me chamando de papai.
Boa noite “pai mala”. Aqui quem vos escreve é um pai também, um pai amador.
Li seu último texto e peço permissão para colocar seu site em meu blog (http://diariodeumpaiamador.blogspot.com.br). Quero colocar outros sites interessantes e gostei do seu.
Um abraço.
Washington, a Maria Tereza é uma fofa! Parabéns! Vou visitar teu site regularmente. Abraço! Volte sempre! Se quiser curtir, estamos no face tambem: http://www.facebook.com/blogpaimala
MAGNÍFICO!
Realmente amar não tem limites e o mais importante é fazer o melhor da melhor maneira em amar! Tudo citado é certo e errado com o brilho da incerteza e nada passa despercebido pelos pequenos olhos de nossos filhos. Por isso acontecem os abraços e beijos sem motivos aparentes!
Adorei, estarei lendo suas postagens sempre que eu puder, se quiser retribuir e ler as minhas, acessa serpaielegal.blogspot.com.br/. Comecei recentemente a publicar minha paixão de ser Pai.
Victor, que bom conhecer outros blogs! Volte sempre por aqui também! Abraços!