Se conselho fosse bom…

[Hoje, ao conversar com um amigo, acabei falando de mim para abordar o momento de vida dele. Pretensiosamente, acho que pode fazer sentido para outras pessoas e cá está com algumas adaptações.]

Vou começar por algo muito raso, mas em que acredito muito: as coisas acontecem porque tem que acontecer.

Nos últimos tempos, entendi outra grande verdade: acredito muito em felicidade e que ela é uma escolha. Mas percebi que sim, a vida é feita de problemas. Muitos. Cotidianos. Merdas imensas e pequenas merdinhas.

A grande sabedoria, para mim, hoje, é SABER O TAMANHO DO PROBLEMA E PRINCIPALMENTE O QUE EU VOU FAZER COM ELE.

O quanto vou me abater ou não. A dimensão que vou dar a ele é responsabilidade absolutamente minha. EU DEFINO O QUANTO ISSO VAI ME MOBILIZAR.

Tenho usado uma expressão: “coisas que me roubam de mim”. Decidi (com ajuda da terapia e de uma longa caminhada de amadurecimento) evitar essas coisas e dar a elas o tamanho (pequeno) que merecem.

Veja bem: não significa ser um otimista cego, mas avaliar se “é pra tanto” e porque me movem, me roubam de mim mesmo enquanto há tanto de BONITO para viver. E já que os problemas são uma realidade, te digo: há tantas merdas boas para resolver!

Por tempo demais achei que podia controlar muito além do que estava ao meu alcance. Isso me fez um mal imenso.

Hoje, saber que não temos controle algum, me LIBERTOU.

Desculpa se falei muito. Mas é de coração.

Siga neste caminho da honestidade e de reconciliação contigo.

Forte abraço,
Beto

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