Sobre o amor

O céu não é o limite para o amor. Em tempos de tanto individualismo, de tantos umbigos, quando a gente ama, acaba se libertando.

Homens têm dificuldade de se entregar ao amor. É o que dizem. Mas também, falam tanto. Não escuto a metade. Os preconceitos nos paralisam. Desconhecê-los é a melhor estratégia.

Acredito com todas minhas forças que o homem só é bom pai quando entende que pode amar. Porque os preconceitos sobre a afetividade masculina afetam diretamente nosso amor aos filhos.

E amor se demonstra num abraço apertado, numa briga que nem começa porque os olhares se entenderam antes.

Há paixão na paternidade também. E há crises. Todo pai (e mãe) tem o direito de cansar de seus filhos. Respirar e voltar com a calma necessária. Para amar ainda mais.

Veja, em todos os momentos da paternidade há amor envolvido. Nos afetos, nos limites e até no sofrimento.

Muitos de nós, homens, perderam oportunidades de aprender mais sobre o amor, calados pelo machismo.

Por isso defendo: nossos filhos são a grande redenção. Através deles, nosso amor irradia calando os preconceitos.

Permita-se o maior amor de sua vida.

 

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