Round 6 e nossos filhos

Round 6 não é para o seu filho. Esta frase sintetiza o que eu gostaria de dizer hoje. Violência extrema, terror psicológico, suicídio, venda de órgãos NÃO são pautas para crianças. Nem acompanhadas por um adulto.

São cenas brutais, devastadoras. Transformam os filmes de Tarantino em roteiros suaves de Sessão da Tarde.

MAS ATENÇÃO: sem você saber, seu filho pode estar assistindo a trechos da série no Tiktok, no Facebook, em Reels inocentes ou em “modes” para Minecraft. Por isso, precisamos estar atentos por onde nossos pequenos navegam. Às vezes, são águas profundas demais.

Tanto sucesso desperta o interesse, é natural, mas cabe a nós pontuarmos o porquê deles ainda não poderem assistir. Aliás, alguns adultos também não deveriam assistir. Ainda mais em tempos de saúde mental fragilizada.

Para você ter ideia do alcance e repercussão da série, a turma do meu caçula está brincando de “Batatinha frita, 1, 2, 3” no recreio. “Meia, meia-lua, 1, 2, 3” ficou no passado.

Se eu estou assistindo? Sim, estou. Sigo impactado com cada episódio e por isso volto a dizer: não deixe seu filho assistir. Permitir que uma criança assista à Round 6 não nos transforma em pais “descolados”, nos torna irresponsáveis mesmo.

Texto: @pai_mala

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