Pai mala x pai container

Tenho 2 filhos: o mais velho tem 10 anos e o mais novo recém completou 3. De acordo com o primogênito, eu sou, na verdade, um container, ele, uma mala e o caçula, um malinha.

Gosto dessa hierarquia porque ela nos une por meio de uma cumplicidade carinhosa. Posso ser o pior, mas o trio, na visão do Gianluca (10 anos), possui uma característica em comum: somos todos chatos, eu mais, ele próprio suportável e o Stefano (3 anos), o malinha, um aprendiz com futuro brilhante pela frente.

Então, em tese, não sou um pai mala, mas sim, um pai container. Muito mais pesado e difícil de carregar, o que me enquadraria perfeitamente nessa figura de linguagem que classifica os chatos no Brasil.

Mas como disse, essa é a opinião do Gianluca. O Stefano ainda me acha bonito, forte, mágico, genial.

Acabei optando por “Pai Mala”, mais simpático e talvez mais a ver com a média do que os dois pensam de mim.

Nome do blog explicado, esclareço que este espaço serve para contar as histórias do melhor papel da minha vida: o de PAI.

Estão todos convidados a acompanhar o que vem dando certo e o que acabou não dando tão certo nessa caminhada.

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